segunda-feira, 6 de julho de 2009

Fascismo na Itália

Após a primeira guerra mundial, a Itália tinha que enfrentar o saldo doloroso do conflito: 700 mil mortos, 500 mil feridos e dívidas enormes contraídas junto aos Estados Unidos e à Inglaterra. Além disso, a fome a inflação e o desemprego afetavam operários e camponeses, provocando grande agitação social.

Foi nesse clima de instabilidade econômica e social que Benedito Mussolini fundou, o Partido Nacional Fascista. Mussolini e seu partido apresentavam-se como solução para a crise italiana. Afirmavam ser capazes de acabar com a onda de greves e com a agitação dos socialistas, além de encaminhar o país rumo ao crescimento econômico. Acreditando em suas propostas, muitos industriais financiaram a ascensão fascista. Em 1922, Mussolini conquistou o poder na Itália.

Fonte: Texto condensado do livro História e Consciência do Mundo, editora Saraiva, volume 2, 1999

domingo, 5 de julho de 2009

O fascismo brasileiro


O Brasil, como é sabido, não ficou a margem do movimento fascista. Vários grupos simpatizantes já haviam se organizado em legiões nos anos 20, inspirados em Mussolini, no entanto foi preciso esperar o ano de 1932, quando o escritor e jornalista Plínio Salgado (ex-integrante do Movimento Pau-brasil) fundou a A.I.B. (Ação Integralista Brasileira), em São Paulo, a qual, nos anos trinta, tornou-se "o primeiro partido político brasileiro com implantação nacional" [H.Trindade, pag. 9]

No Brasil, visto suas características miscigenadas, o integralismo assumiu com mais ênfase o anticomunismo e não o racismo ou o anti-semitismo ( 65% dos militantes aderiram ao movimento por serem anticomunistas e somente 5% por sua posição anti-semita [H.Trindade, pag. 161]). Também marcou-o uma inclinação pela religiosidade que não encontramos nem no fascismo italiano e muito menos no neopaganismo nazista. Tanto é que o "Manifesto de Outubro" de 1932, redigido por Plínio Salgado, Chefe Nacional do Integralismo, inicia-se com a frase "Deus dirige os destinos dos povos".

Advogava o advento da "Quarta Humanidade" uma era que integrasse - daí o Integralismo - as etapas anteriores da história humana ( o sentimento de Cosmo da primeira, a iluminação pelo Verbo Divino da segunda, e o senhor dos elementos da terceira) para chegar ao Homem Integral gerado pela futura "Revolução Integral". O lema adotado foi o conservadoríssimo "Deus-Pátria-Família". Trindade diz que o personagem literário, o filósofo Mandaratuba, um pensador ultra-nacionalista e patriota, crente no corporativismo, fascinado pelos heróis e temerosos dos "bárbaros", criado por Plínio Salgado, é uma "caricatura autobiográfica" do próprio autor.

Organizavam-se em "legiões" e subdividiam-se em "bandeiras" e "terços" e cumprimentavam-se bradando "anauê", com o braço estendido a la romana. Chegaram a anunciar a militância de 500 mil de homens e mulheres. Tinham, devido a sua formação disciplinada e gosto pela hierarquia e pelo uniforme, muita simpatia por parte das Forças Armadas, especialmente entre os oficiais da Marinha, a mais conservadora das três forças.


Fonte:http://educaterra.terra.com.br/voltaire/seculo/2004/02/17/001.htm

O FASCISMO EM OUTROS PAÍSES


O regime de Mussolini serviu como modelo de fascismo nos anos vinte e trinta. A Grande Depressão e o fracasso dos governos democráticos ao abordar as conseqüentes dificuldades econômicas e o desemprego em massa alimentaram o surgimento de movimentos fascistas em todo o mundo. No entanto, o fascismo nos outros países se diferenciava em certos aspectos da modalidade italiana. O nacional-socialismo alemão era mais racista; na Romênia, o fascismo se aliou à Igreja ortodoxa, não à Igreja católica apostólica romana. Inicialmente, o grupo fascista Falange da Espanha era hostil à Igreja católica romana, embora no governo do ditador Francisco Franco tenha se unido a elementos reacionários e pró-católicos. O fascismo desfrutou de um maior êxito no período entreguerra nos países do leste e do sul da Europa.


A derrota da Alemanha e da Itália na II Guerra Mundial tirou a credibilidade do fascismo na Europa no período pós-guerra. O único governo de caráter fascista que chegou ao poder no período pós-guerra foi o de Juan Domingo Perón, eleito presidente da Argentina em 1946. Perón contava com o apoio da classe trabalhadora e tinha poucas semelhanças com o fascismo de pré-guerra europeu. Países como a Espanha e Portugal, cujos governos fascistas se mantiveram no poder depois da guerra, passaram do totalitarismo ao autoritarismo e atenuaram os seus traços fascistas. Com a recuperação econômica do pós-guerra, diminuiu o descontentamento social que havia colaborado para a expansão do fascismo na época do pré-guerra. Em conseqüência, na maioria dos países democráticos, o fascismo parecia relegado ao ostracismo permanente em uma menosprezada faixa política.


As décadas de 1980 e 1990 trouxeram um inesperado renascimento do fascismo em algumas democracias ocidentais, geralmente chamado de neofascismo. Ele conheceu diferentes formas e destinos nesses países, mas mostrou uma antipatia racista em relação ao Terceiro Mundo e uma desilusão generalizada em relação aos partidos políticos estabelecidos.


Fonte: http://www.grupoescolar.com/materia/fascismo.html

sábado, 4 de julho de 2009

Não ao fascismo


Nos dias de hoje, muitas pessoas lutam contra o fascismo. Podemos perceber isso em muitos sites, como o a seguir: http://www.contraofascismo.net/texto5.html. Um motivo para que esse regime totalitário chegue ao fim, é uma tentativa de acabar ou amenizar a violência. Já que para os fascistas, a violencia era vista como um instrumento legítimo de afirmação ou defesa de uma ideia.

Natanna Sampaio Monteiro