
Fonte: http://brasigo.com.br/perguntas/a-origem-da-palavra-fascismo
Crer, obedecer e combater!!!
Existem inúmeros estudos referentes ao fascismo, tentando explicar-nos suas definições que quase sempre acabam sendo contraditórias. Podemos citar três usos ou significados principais que explicam o conceito de fascismo:
Referi-se ao núcleo histórico original, constituído pelo fascismo italiano, estabelecido na política italiana desde 1922 e tendo como líder Benedito Mussolini.
Está ligado à dimensão internacional que o fascismo alcançou, tendo como exemplo a associação deste ao movimento nacional-socialista alemão que acabou por estabelecer uma analogia entre o fascismo italiano e o designado fascismo alemão.
Amplia o termo a todos os movimentos ou regimes que aproximam-se do fascismo histórico.
Em linhas gerais entende-se por fascismo a todo um sistema autoritário de dominação que apresenta outras características intrínsecas. Sua ideologia está diretamente fundada no culto ao líder, na exaltação da coletividade nacional e no desprezo aos valores do individualismo liberal. Seus objetivos estavam fundamentados na expansão imperialista em nome da luta das nações pobres contra as potências. Além disso, zelavam pela mobilização das massas e pelo seu enquadramento em organizações tendentes á uma socialização política planificada e funcional ao regime, bem como propugnavam o aniquilamento das oposições com o uso da violência e do terror.
Portanto, podemos concluir que os regimes fascistas foram uma oposição direta as democracia impostas no Velho Mundo após a Primeira Guerra Mundial. A meta de eliminar esses sistemas políticos e de implantar uma “nova ordem política e social” culminou com a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Texto condensado de livro enciclopédia Matéria e Pesquisa/ Aluno nota 10.
Em 1929, Benito Mussolini e Pio XI assinaram o Tratado de Latrão, no qual se reconhecia a soberania do Estado do Vaticano.
Este tratado, porém, não impele a católicos a acolherem a doutrina fascista, pois alguns incautos não sabem, mas a doutrina fascista é incompatível com o catolicismo, com a sua doutrina social, na qual se encontra o princípio da subsidiariedade.
Segundo este princípio, "uma sociedade de ordem superior não deve interferir na vida interna de uma sociedade inferior, privando-a de suas competências, mas deve, antes, apoiá-la em caso de necessidade e ajudá-la a coordenar sua ação com as dos outros elementos que compõem a sociedade, tendo em vista o bem comum". Portanto, como o regime fascista é caracterizado por uma intervenção muito acentuada do Estado que ameaça a liberdade e a iniciativa pessoais, um regime que pretende controlar todas as ações e relações sociais, como todo regime totalitário é incompatível com este princípio. Não apenas fere este princípio, como também confere ao estado um culto exagerado, a "estalolatria".
Outrossim, encontra-se no Programa dos Fasci uma negação a estruturas dogmáticas.
Desta forma, o verdadeiro católico não pode ser fascista.
Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br
Em vários países da Europa, a crise do capitalismo provocou efeitos desastrosos, com o aumento do desemprego, e da inflação a diminuição da produção. E ainda contribui para agravar os conflitos entre classes sociais.
A democracia liberal mostrou-se incapaz de administrar os graves problemas da época. As elites preocupadas mostraram-se a formação de governos autoritários capazes de impor disciplina social.
Essas idéias políticas levaram o recuo das democracias liberais, abrindo espaço para o avanço dos regimes totalitários.
Havia ainda outra importante questão que contribui para o recuo do liberalismo e a crise das classes dominantes em relação às lutas proletário-socialistas. Para se proteger dos movimentos socialistas, a maioria das classes dominantes apoiou a ascensão dos regimes totalitários.
Entre os exemplos mais significativos de regimes totalitários estão o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha. Ao longo desse blog , viemos nos aprofundar um pouco sobre o fascismo, um importante regime liderado por Mussolini.
Fonte: Texto condensado por Natanna do livro História Consciência do mundo/ Volume 2
A Emergência do Fascismo e suas conseqüências
A Europa viveu a década de 30 sob a ameaça do fascismo, ideologia totalitária e expansionista que se estendeu por boa parte do continente. As causas foram: a profunda crise econômica iniciada nos Estados Unidos em 1929, que gerou recessão mundial e proletarização das camadas médias; o abuso dos vencedores da Primeira Guerra Mundial sobre a Alemanha derrotada (Tratado de Versalhes); o medo do "perigo vermelho" após a formação da União Soviética; e a perda de confiança de parte da sociedade nas instituições liberais e democráticas.
A Itália no começo do século XX
As conseqüências da Primeira Guerra Mundial foram desastrosas para a Itália, que perdeu mais de 700 mil soldados e contraiu altas dívidas com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha. Esse custo elevadíssimo não foi compensado pelos tratados de paz, criticados pela burguesia nacionalista. Falava-se em "vitória mutilada", com poucos territórios concedidos à Itália. O fim da guerra provocou o aumento do desemprego e uma sucessão de conflitos sociais.
A Itália fascista
Mussolini chegou ao poder em outubro de 1922, após a Marcha sobre Roma. Um mês depois, o Parlamento concedeu plenos poderes ao governo fascista. Mussolini, animado pela vitória nas eleições de 1924, criou um Estado fascista baseado no corporativismo, no intervencionismo estatal na economia e no expansionismo militarista (ações armadas na Etiópia e na Guerra Civil Espanhola). Ao mesmo tempo, acabou com a Questão Romana (formação do Estado do Vaticano), recuperou a economia, organizou uma legislação trabalhista, proibiu a emigração, reforçou a censura e passou a perseguir a oposição política por meio da milícia fascista, os camisas negras. O Duce, como era chamado Mussolini, tornou-se presidente do Conselho, respondendo apenas ao rei e governando por decretos de forma autoritária.
Fonte:www.culturabrasil.pro.br/fascismos.htm
Após a primeira guerra mundial, a Itália tinha que enfrentar o saldo doloroso do conflito: 700 mil mortos, 500 mil feridos e dívidas enormes contraídas junto aos Estados Unidos e à Inglaterra. Além disso, a fome a inflação e o desemprego afetavam operários e camponeses, provocando grande agitação social.
Foi nesse clima de instabilidade econômica e social que Benedito Mussolini fundou, o Partido Nacional Fascista. Mussolini e seu partido apresentavam-se como solução para a crise italiana. Afirmavam ser capazes de acabar com a onda de greves e com a agitação dos socialistas, além de encaminhar o país rumo ao crescimento econômico. Acreditando em suas propostas, muitos industriais financiaram a ascensão fascista. Em 1922, Mussolini conquistou o poder na Itália.
Fonte: Texto condensado do livro História e Consciência do Mundo, editora Saraiva, volume 2, 1999